Equipe
Pedro Pederneiras é um dos fundadores do Grupo Corpo [1975], onde atua como diretor técnico desde 1989. Seu trabalho à frente da companhia foi o catalizador para o início de uma carreira de múltiplas atuações no meio do teatro, do planejamento da edificação à concepção de soluções cênicas para espetáculos.
Engenheiro civil formado pela UFMG [1982], desenvolve projetos cenotécnicos e presta consultorias relacionadas às demandas técnicas, à eficiência operacional e à viabilidade econômica dos espaços de apresentação. Desde o início da sua prática, em 1990, teve a oportunidade de trabalhar em dezenas de projetos com alguns dos mais renomados escritórios de arquitetura do país.
Fruto da combinação das suas vivências no palco com suas experiências na idealização de equipamentos
culturais, também vem atuando como iluminador em variadas áreas: na iluminação de espetáculos, assinou diversas apresentações musicais, de dança, de ópera e de teatro (1); na iluminação de exposições, é responsável por projetos luminotécnicos de museus e de eventos de caráter efêmero (2); na iluminação arquitetônica, concebeu projetos tanto para edificações históricas quanto para mostras de arquitetura contemporânea.
(1): Orlando e Macunaíma, com direção de Bia Lessa; A Idade da Ameixa, direção de Guilherme Leme (Prêmio Simparc 2004); A Rua do Encontro e Mil Lágrimas, coreografias de Ivaldo Bertazzo; Zona 04 - Se Eu Pudesse Entrar na sua Vida e Tudo que se Torna Um, coreografias de Sônia Mota, Cia de Dança do Palácio das Artes (Prêmio Simparc 2012); O Messias, coreografia de Rui Moreira com a Cia de Dança do Palácio das Artes; Entropia, coreografia de Allan Falieri com a Sesc Cia de Dança; A Menina das Nuvens, direção de William Pereira (Prêmio Carlos Gomes 2010); La Bohème, direção de Henrique Passini; Madame Butterfly , direção de Henrique Passini; Tosca, direção de Carla Camurati; Um Baile de Máscaras e Porgy and Bess com direção de Fernando Bicudo; Romeu e Julieta, direção de Pablo Maritano; outros.
(2): Museu de Sant’Ana de Tiradentes; Museu Vieira Servas de Mariana; Museu das Águas de Lambari; outros.
Gabriel Pederneiras é integrante da equipe técnica do Grupo Corpo desde 2001, tendo se tornado coordenador técnico da companhia em 2007. Responsável por todo o planejamento necessário às montagens dos espetáculos – da logística de carga à operação final dos refletores –, tem sua trajetória profissional enriquecida pelo contato direto com os mais diversos agentes envolvidos na viabilização de performances: produtores, chefes de palco, equipes de carga/descarga, artistas, diretores, dentre muitos outros.
Somando os anos de prática na operação de espetáculos à sua convivência e aprendizado com conceituados profissionais atuando ao redor do mundo, desponta como iluminador em 2008, assinando diversas obras de renomadas companhias (3), como Grupo Corpo e São Paulo Cia de Dança, assim como de shows de música ao vivo (4).
Fundador da Blecaute Produções [2013], teve sua experiência cenotécnica traduzida na criação de soluções projetuais e organizacionais para os mais variados eventos artísticos e corporativos. Também a partir daí começa a sua atuação como consultor de projetos e na gestão técnica de teatros, orientando profissionais ligados à construção civil e à administração de espaços culturais desde os parâmetros essenciais para a concepção da arquitetura até o treinamento e supervisão dos técnicos de palco.
Foi diretor técnico do Teatro B32, em SP, nos anos de 2021 e 2022, sendo responsável pela formação e treinamento da equipe, assim como pela montagem e supervisão de todos os eventos durante o período.
(3): Contracapa, coreografia de Cassi Abranches, Balé Jovem Palácio das Artes; Come With Me, coreografia de Rodrigo Pederneiras, Limón Dance Company; Bachianas Nº 1, coreografia Rodrigo Pederneiras, São Paulo Cia de Dança; Triz, em parceria com Paulo Pederneiras, coreografia Rodrigo Pederneiras, Grupo Corpo; Oblivion, coreografia Cassi Abranches, São Paulo Cia de Dança; Rouge, coreografia Rodrigo Pederneiras, Les Ballets Jazz de Montreal; Plano, coreografia Cassi Abranches, Cia Sesc de Dança; GEN, coreografia Cassi Abranches, São Paulo Cia de Dança; Suíte Branca, em parceria com Paulo Pederneiras, coreografia Cassi Abranches, Grupo Corpo; Dança Sinfônica, em parceria com Paulo Pederneiras, coreografia Rodrigo Pederneiras, Grupo Corpo; Gira, em parceria com Paulo Pederneiras, coreografia Rodrigo Pederneiras, Grupo Corpo; Agora, coreografia Cassi Abranches, São Paulo Cia de Dança; GIL, em parceria com Paulo Pederneiras, coreografia Rodrigo Pederneiras, Grupo Corpo; Respiro, coreografia Cassi Abranches, São Paulo Cia de Dança; Primavera, em parceria com Paulo Pederneiras, coreografia Rodrigo Pederneiras, Grupo Corpo; Motriz, coreografia Cassi Abranches, Balé da Cidade de São Paulo; Estância, em parceria com Paulo Pederneiras, coreografia Rodrigo Pederneiras, Grupo Corpo.
(4): Chão, Lenine, direção de arte Paulo Pederneiras; outros.
Filipe Pederneiras é arquiteto e urbanista graduado pela Escola de Arquitetura da UFMG [2012], tendo colaborado com diversos escritórios de arquitetura ao longo da sua trajetória profissional e adquirido grande experiência em projetos das mais variadas tipologias e escalas. É também fundador do escritório Ø Arquitetos, onde atua desde 2013.
Trabalha em parceria com Pedro Pederneiras [2011] e com Gabriel Pederneiras [2017] na elaboração de projetos cenotécnicos, de projetos luminotécnicos e na prestação de consultorias em projetos de teatros e espaços culturais.
Mestre em Engenharia das Construções pela Escola de Engenharia Civil da UFOP [2022], tem a mecânica cênica e suas relações com a arquitetura como seu principal objeto de estudo, o que pode ser ilustrado pela produção
de “A Mecânica dos Espetáculos: Uma visão sistêmica do teatro de proscênio e a flexibilidade cênica”, trabalho com abordagem inédita sobre o tema na literatura brasileira